sábado, 9 de outubro de 2010

Depois do sucesso do filme "Eclipse" ,começa os preparativos para o proximo filme, "Amanhecer"

Eclipse:O terceiro filme da Saga Crepusculo foi sucesso de bilheteria no mundo todo.


A série de filmes da “Saga Crepúsculo”, estrelada por Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner, chega a seu terceiro capítulo com “Eclipse”. A escritora Stephenie Meyer não pode estar mais satisfeita com a transposição de sua obra para as telas. A moderna história de amor vampiresca “Crepúsculo”, o primeiro filme da saga, foi lançado nos cinemas em 21 de novembro de 2008 (19 de dezembro no Brasil) com uma recepção de blockbuster. O segundo filme, “A Saga Crepúsculo: Lua Nova” foi lançado em 20 de Novembro de 2009. A franquia arrecadou mundialmente mais de 1,1 bilhão em vendas de ingressos até a momento. E, para o terceiro filme, são esperados novos recordes, pois o triângulo amoroso entre Bella Swan, Edward Cullen e Jacob Black chega a um momento de definição, quando os Cullen e a Matilha (Wolf Pack) precisam se unir contra um perigo em comum.
A história de amor impossível entre uma garota de 17 anos e um vampiro de mais de um século se transformou em fenômeno e fez de seus protagonistas estrelas do firmamento pop. Difícil acreditar que há cinco anos sua autora era apenas uma dona de casa crente do Arizona, mãe de três filhos. Os bastidores da criação de “Crepúsculo” são tão intrigantes que estão, inclusive, ilustrados nas bancas, numa revista em quadrinhos (“Stephenie Meyer e a Origem de Crepúsculo”). Lá está a lenda da criação de Edward Cullen. O sonho com vampiros e lobisomens que assustou e despertou a escritora em Stephanie Meyer, que jura nunca ter visto um filme de terror antes na vida.

“Eu nunca tive aspirações de virar escritora”, Stephenie confessou. “Tive esse sonho fantástico e resolvei escrever para não esquecê-lo. Só que, então, não consegui mais parar”.
A escritora colecionou nove rejeições de grandes editoras para o manuscrito de “Crepúsculo”. Outras cinco nem sequer se deram ao trabalho de responder recusando o livro. A 15ª lhe ofereceu US$ 750 mil em 2005 pelo contrato dos três primeiros livros.
O primeiro dos cinco livros vendeu mais de 5 milhões de exemplares, tranformando a autora em milionária da noite para o dia. O final da saga, “Amanhecer”, vendeu 1,3 milhões apenas no dia do lançamento. E foi recebido com o tipo de histeria que até então parecia exclusividade de um certo bruxo – livrarias abrindo à meia-noite, pânico por spoilers e fãs gritando.

Qual a razão de tanto sucesso? Garotas adolescentes. Numa cultura dominada por televisão, internet e SMS, muitos pais têm se espantado, senão chocado, ao observar suas filhas adolescentes passando as noites concentradas em ler livros. Os sintomas da chamada “Doença do Crepúsculo” incluem noites inteiras de leitura, gritos incontroláveis à menção de “Edward” e uma obsessão com os 3.120 habitantes de Forks, Washington, o lugar em que, dizem, mais chove nos EUA.
Melissa Rosenberg, roteirista que adaptou os livros para o cinema, é uma verdadeira especialista na saga. Para ela, o fenômeno se deve menos à atração romântica por Edward Cullen e mais pelo fato de a protagonista da história ser uma menina comum, como as leitoras. “Todas nós, mulheres, já formos essa garota”, ela explica. “Ela não é popular, é auto-consciente e quer encontrar a sua alma gêmea. E, é claro, a história de um amor proibido de uma adolescente é um tema muito excitante para a maioria das garotas”.

Quando a série se inicia, Bella Swan se muda contrariada para a pequena Forks, esperando ser infeliz. Então encontra Edward Cullen, um estranho garoto com rosto de anjo e uma inexplicável aversão a ela. Eventualmente, ela percebe que Edward é um vampiro, que pode ter a intenção de tomar o seu sangue. Aos poucos, ela descobre que existem vampiros que não matam seres humanos, mas ao invés disso caçam animais selvagens para se alimentar. Além da fantasia romântica, muitas fãs concordam com a sugestão de Stephenie Meyer de que mesmo se a vida te faz um monstro, você não precisa agir como tal.
Rosenberg diz ter amado a mitologia criada por Stephenie Meyer. “Todos nós já vimos zilhões de filmes sobre vampiros. E trazer algo novo é bem difícil de fazer. As últimas pessoas a fazerem isso bem foram Joss Whedon (“Buffy – A Caça-Vampiros”) e Anne Rice (“Entrevista com o Vampiro”). Agora nós temos Stephenie e ela reinventou a mitologia. Eu fiquei encantada e impressionada com a engenhosidade dela. Os relacionamentos e os personagens que ela trouxe são ótimos e é isso que sempre faz diferença: quem são os personagens”.

Um ano antes de “Crepúsculo”, quase ninguém tinha reparado que a Summit estava desenvolvendo um filme baseado no romance de Stephenie Meyer ou sabia quem era Robert Pattinson. Mas desde que as fãs começaram a acampar 24 horas numa fila para conhecer o elenco semi-obscuro, durante a convenção de quadrinhos Comic-Con em agosto de 2008, “Crepúsculo” virou assunto quase diário da mídia.
“Eu não acho que nenhum de nós tinha idéia que ‘Crepúsculo’ ia se tornar isso”, lembra Catherine Hardwicke, diretora do primeiro filme.
Encontrar o Edward Cullen certo, Hardwicke diz, foi sua tarefa mais árdua. “Eu acho que escalar esse ator foi um dos maiores desafios da minha carreira, porque ele está em todas as cenas. Ele tem que ser não apenas um ótimo ator, mas representar 17 anos de idade, ser pálido e, segundo a descrição do livro, parecer o homem mais bonito do planeta. Eu recebi ligações de fãs, de todas as idades, exigindo: ‘É bom você acertar isso, Catherine’”.

“Agora eu me sinto um gênio por tê-lo escolhido”, comemora a diretora, que fez testes com vários candidatos até selecionar Robert Pattinson, um britânico de pele naturalmente pálida, que então tinha 22 anos.
Já para viver Bella, Hardiwicke garante que sempre teve uma única opção. “Eu vi Kristen Stewart em ‘Na Natureza Selvagem’ e fiquei absolutamente encantada”, ela revela. A diretora também confidencia que o sentimento é compartilhada pela autora dos livros. “Stephenie me contou que, com apenas uma tomada de Kristen, eu conseguia condensar o que ela levava 10 páginas do livro para dizer”.
O resto do elenco jovem também foi escolhido a dedo, incluindo Taylor Lautner (“As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl em 3D”), Kellan Lutz (série “Generation Kill”), Cam Gigandet (“Quebrando as Regras”), Anna Kendrick (“Rocket Science”), Rachelle Lefevre (série “What About Brian”) e até Nikki Reed, a jovem revelação de “Aos Treze”, filme de estreia de Catherine Hardwicke – sem esquecer dos praticamente inexperientes Jackson Rathbone, Christian Seratos e da hoje favorita dos fãs Ashley Greene.

A primeira reação das fãs ao ser apresentada aos atores foi chamar o elenco de “Crepúsculo” de “o mais lindo” já reunido num filme. Por conta do frisson, a seleção também rende comparações com castings históricos, como “Vidas Sem Rumo” (The Outsiders, 1983) e “Jovens, Loucos e Rebeldes” (Dazed and Confused, 1993), elencos jovens que marcaram época.
Agora, as fãs não conseguem imaginar outro Edward que não Robert Pattinson, mas logo que seu nome foi anunciado, houve muita reclamação. “Todo mundo me odiou no papel”. o ator lembra, revelando que chegou a ficar deprimido ao ver o repúdio coletivo nos fóruns da internet. Desde então, parou de ler o que falavam sobre o filme. E por isso ficou perplexo com sua transformação em sex symbol.
Robert já conhecia fãs fervorosas, graças a seu papel como o Capitão da equipe de quadribol Cedric (ou Cedrico) Diggory na franquia “Harry Potter”. Mas as fãs de “Crepúsculo” são mais devotadas e barulhentas. Querem saber tudo sobre o astro e isso rende uma perseguição constante de paparazzi, além de uma verdadeira beatlemania nos sets em que ele comparece para filmar. “É como ser um integrante do ‘N Sync no auge das boy bands”, ele compara.

O ator assume que grande parte dessa fama se deve à projeção das garotas no olhar apaixonado de sua parceira em cena. “Desde o início, o jeito com que eu e Kristen nos relacionamos parecia ideal para a história de Edward e Bella. A saga inteira tirou proveito dessa química”.
Ele explica como encarou o papel que o transformou em ídolo adolescente. “Quando você lê os livros, Edward Cullen é tão lindo que dá enjôo. Ele é perfeito em tudo. E quanto mais eu li, mais odiei esse cara. Então, foi assim que eu decidi interpretá-lo: um maníaco depressivo que odeia a si mesmo”. Ele aprofunda: “Por uns 100 anos, ele quis morrer ou se tornar humano novamente. Então, ele encontra aquela que vira o amor de sua vida. Mas ela é humana. Será que vale a penas fazê-la passar pelo que ele está passando? Será que isso é amor?”
A atração e a repulsa simultâneas acabam se tornando os elementos que injetam a sensualidade na trama. “Quanto mais Bella diz: ‘Eu não tenho medo de você’ ou “Você não é um monstro, blá, blá, blá’, mais Edward acredita em si mesmo e esquece que é um vampiro, e quais são os seus desejos primordiais. Um beijo obviamente meio que pode acabar como um pesadelo”, diz Robert. “Ela tem pressa hormonal e eu tenho meio que acalmar essa excitação. E, eu não sei, meio que termina sendo muito sexy, de uma maneira estranha”.

A atração entre Edward e Bella já foi chamada de “erotismo da abstinência”, numa alusão à opção conservadora pela abstinência sexual entre os adolescentes antes do casamento – e a analogia reforça a educação mórmon puritana da escritora. Mas vampiros sempre foram sedutores no cinema. “Vampiros são uma das poucas criaturas do terror com essa sensualidade tentadora quase implícita”, diz Melissa Rosenberg.
Milhares de garotas matariam para estar estar na pele de Kristen Stewart. Mas a atriz, que dedica sua carreira a filmar projetos independentes, confessa que talvez não tivesse aceito participar de “Crepúsculo” se tivesse noção do impacto que a saga alcançaria. “Não sei se ficaria tão animada em participar, talvez eu me sentisse um pouco intimidada”, ela assume.
Nenhum dos atores imaginava o séquito de fãs dos livros. Também porque não leram a história antes de serem contratados. “Eu não tinha idéia”, Kristen confessa. “Não sei porque não sabia sobre os livros antes… Assim que tomei conhecimento, vi que eles estavam em todas as lojas, em seguida observei que as pessoas falavam sobre eles, e cada vez mais”.

“Lua Nova” foi a primeira continuação da carreira de boa parte do elenco, mas eles agora parecem acostumados com a idéia de retornar para novos capítulos da mesma saga. “Eu acho ótimo que nós atores tenhamos a oportunidade de trabalhar na mesma história, com os mesmos atores, e ainda trabalhar com um diferente diretor a cada filme, e conseguirmos nos moldar a seus diferentes estilos. É incrível para nós. Eu sou muito grato que tivemos esta oportunidade,” diz Taylor Lautner, que ganhou mais projeção a partir de “Lua Nova”, quando retornou malhado e sem camisa para filmar.
Kristen, por sua vez, encontra satisfação em saber que interpretará, ao longo de cinco filmes, um arco completo de uma mesma personagem. “Assim como eu, Bella está crescendo ao longo desses filmes”, ela compara. “Em ‘Crepúsculo’, ela era basicamente uma criança impressionada por um homem lindo e, aos poucos, ela tenta se tornar mais igual, mais adulta, para o relacionamento dar certo. Ao longo dos cinco filmes, ela terá que se tornar uma parceira formidável, porque no fim, e creio que não estou estragando a surpresa para ninguém aqui, eles acabam juntos”.

O produtor dos três filmes já finalizados, Wyck Godfrey, lembra que os fãs consideram “Eclipse” o melhor livro da saga e que a nova produção irá mudar o ritmo e o tom da história. “Quando começamos a produzir os filmes muitas pessoas diziam que o terceiro seria o melhor,” ele comenta. “Acho que as pessoas se sentem assim porque ‘Eclipse’ tem mais ação, com o clímax envolvendo uma enorme batalha entre lobos, vampiros e recém-nascidos. Além disso, vocês sabem que a relação Bella/Edward/Jacob vai chegar a um ponto decisivo em ‘Eclipse’. Mas para mim, ‘Eclipse’ é realmente sobre Bella ter que decidir se irá mesmo se tornar uma vampira e ela começa a avaliar o quanto isso irá lhe custar,” completa Godfrey. “Ela precisa pesar os prós e contras das ramificações de escolher ser a companheira eterna de Edward”.
A autora Stephenie Meyer concorda. “Para mim, o grande tema foi sempre ter que encarar as conseqüências de suas escolhas: até as escolhas certas têm conseqüências, assim como não fazer uma escolha também. Uma das maiores coisas que os adolescentes se tornando adultos percebem ao crescerem é que se fizerem a coisa A então terão de lidar com B, e eles levam isso em consideração. Bella precisa se tornar uma adulta e começar a lidar com as conseqüências de seus atos.”

Os relacionamentos complicados dos personagens se intensificam na história. “Ciúmes e confiança estão presentes em qualquer relacionamento humano. É interessante para mim explorar isso e, enquanto estou escrevendo, descubro que isso me afeta ao me envolver nos intricados relacionamentos humanos. E é isso que me leva de volta a escrever”, a criadora da saga reflete.
A roteirista Melissa Rosenberg conta que precisou trabalhar mais próxima de Stephenie Meyer em “Eclipse” que nos filmes anteriores. “Eu conto demais com Stephenie cada vez mais a cada filme, e em ‘Eclipse’ mais do que nos dois outros filmes juntos”, ela revela. “Para ‘Eclipse’, nós viajamos além do livro e nos aprofundamos na mitologia que Stephenie já havia desenvolvido. Ela compartilhou parte disso comigo e me deixou apta a desenvolver isso para o filme e nos dar diferente perspectivas em alguns dos personagens.”
Stephenie Meyer explica que havia mais espaço no terceiro filme para desenvolvimento dos personagens, além do que estava nos livro. “Há muitas histórias com Victoria, Riley e Bree que não estão no livro. Enquanto trabalhávamos no roteiro de ‘Eclipse’, eu tinha de me sentar com Melissa e um monte de gente na Summit, e explicar a eles ponto por ponto exatamente o que Victoria estava fazendo, para que a história pudesse fazer sentido no filme. Era muito divertido, porque havia coisas demais na história que ninguém sabia, porque não estava no livro. Foi legal e eu estou muito feliz de que parte disso esteja no filme para que as pessoas possam ver um pouco do que estava acontecendo na história, mas que Bella não sabia.”

O novo e misterioso personagem Riley tem destaque no filme. “Porque os livros são do ponto de vista da Bella, os leitores somente conhecem Riley quando ela o conhece. Mas Stephenie tinha imaginado como ele surgiu, então eu tive a oportunidade para tornar Riley realmente um personagem, assim nós não iremos simplesmente atirá-lo no meio do terceiro ato,” revela Rosenberg.
“Eclipse foi o mais difícil dos três filmes para ser escrito,” completa Rosenberg. “Eu pensei que seria mais fácil por causa de toda ação. Quando eu realmente comecei a escrevê-lo, eu percebi que a ação só acontecia de fato no terceiro ato. Então, a história era sobre preparar o terreno para a ação e retratar toda a tensão no resto do filme. Acabou sendo o mais desafiador dos três filmes e é meu roteiro favorito.”
“Eu estou em uma posição realmente boa enquanto trabalho com a Summit. Esta não é a regra – geralmente um autor assina o contrato e é isso… Você nem ouve nada de ninguém até seu filme estrear,” relata Meyer. “Eu sou realmente sortuda porque eu acho a indústria do cinema fascinante. Eu aprendi muito e conheci pessoas muito legais. Então eu sou realmente grata por eles deixarem eu me envolver e garantir que os filmes refletissem minha visão. Eu amo isso. Eu tenho que aceitar as vezes quando não é exatamente como eu imaginava e eu entendo porque tem que ser assim, nem tudo pode ser encaixado. Mas apenas fazer parte da conversação já é ótimo.”

Seguindo os passos de Catherine Hardwicke e Chris Weitz, o diretor David Slade foi selecionado para liderar as filmagens da terceira parte, a mais cheia de ação de toda a “Saga Crepúsculo”.
“O que me atraiu neste projeto foi sua grande história e o desafio que me traria como diretor”, conta David Slade. “Eu não gosto de fazer as mesmas coisas seguidas, porque eu aprendo com os desafios. E este foi o maior desafio possível – fazer um filme desta magnitude, neste período de tempo e trabalhar com um estilo totalmente novo para mim. Sim, eu já fiz um filme sobre vampiros (’30 Dias de Noite’), mas ‘Eclipse’ é muito diferente. Esta é uma história romântica, que varia de períodos muito sombrios a cenas puramente românticas. Fazer cenas emotivas foi um enorme e divertido desafio e uma forma de crescimento. Mas, acima de tudo, eu estou sempre buscando por uma ótima história e agora, após ler todos os livros da saga, ‘Eclipse’ é a minha história favorita. Então, eu imagino que fui presenteado com a melhor história, e diretores gostam de boas histórias porque sabemos que a maior parte do nosso trabalho já está feito “, ele completa.

“Nós sempre quisemos explorar os diferentes estilos da narrativa dos livros, então nós sempre imaginamos que teríamos diferentes diretores para cada filme,” explica o produtor Wyck Godfrey. “Para ‘Eclipse’, nós queríamos alguém que demonstrasse habilidade para trabalhar com jovens atores e conseguisse performances excelentes, mas também alguém que tivesse um estilo visual abrangente e habilidade para filmar com muita ação. David Slade surgiu como um fantástico candidato. Além disso, ele ama mitos e o sobrenatural. Seu filme ‘Menina Má.com’ era totalmente surpreendente na performance, e seu segundo filme ‘30 Dias de Noite’ mostrou esse estilo visual. Ele veio e realmente apresentou sua visão para o filme e percebemos que ele poderia nos dar o que estávamos buscando, especialmente com a ação que ele desejava para as cenas de clímax.”
“’Eclipse’ é uma daquelas histórias amplas”, comenta Slade. “Eu acho que ‘Lua Nova’ foi muito sofisticado em seu envolvimento emocional entre os três personagens. Mas ‘Eclipse’ é cheio de histórias e várias coisas épicas acontecem. É um livro bem denso. Então eu senti que este filme em particular teria um apelo realmente cinematográfico.”
A criadora da saga revela que cada adaptação teve uma abordagem diferente, tanto da parte dos diretores quanto dela própria. “Cada filme foi um pouco diferente do outro no processo de escrita do roteiro,” revela Meyer. “Com ‘Crepúsculo’, eu vi o roteiro bem perto do formato final e eu adicionei algumas notas. Nada realmente profundo, porque eu estava preocupada em passar por cima de tudo, então eu só alterei as coisas que eram realmente importantes. Com o primeiro filme, tínhamos festas de garotas com Catherine (Hardwicke), Melissa e eu, e era realmente muito divertido ter só as garotas juntas.”

Meyer continua: “Com Lua Nova , era legal porque Chris (Weitz) era um roteirista/diretor. Ele entendia meu lado e eu entendia o dele. Ele era ótimo ao perguntar ‘O que você acha?’. Com uma cena em particular, eu lembro que ele apenas disse “Vamos fazer esta direto do livro.’ Como escritora você adora ouvir isso”.
“Com Eclipse nós estávamos sempre indo e vindo, mesmo depois de começadas as filmagens. É um livro longo com muitas coisas acontecendo. Eu acho que ficamos tentando encaixar coisas e depois tirar outras… Foi complicado. Então, eu trabalhei muito mais com Melissa. Ela leu os primeiros esboços do conto ‘A Breve Segunda Vida de Bree Tanner: uma História de Eclipse’, no qual eu estava trabalhando e conseguiu por parte dele no filme. Melissa e eu trabalhamos juntos muito bem trocando informações durante madrugadas e jantares, foi divertido!”
O que Stephenie Meyer mais gostou no novo diretor, David Slade, foi seu gosto musical. “A relação com David também foi ótima e estivemos realmente unidos quanto à trilha sonora. Nós gostamos de ouvir as mesmas coisas e ele dirigiu alguns dos clipes das minhas bandas favoritas,” revela Meyer. “Nós realmente temos esta conexão nesse nível e eu acho que a sua sensibilidade de vídeos musicais e seu senso de movimento se adaptam muito bem à ‘Eclipse’”.

Os astros que retornam para este filme concordam. “Eu acho que este filme definitivamente será mais sombrio”, diz Taylor Lautner. “Estamos em guerra e Victoria está buscando por vingança. Temos lobisomens e vampiros completamente envolvidos agora. Não há melhor escolha do que David Slade para isso.”
“Há muito mais ação”, completa Pattinson. “’Lua Nova’ era um filme muito interno e se movia em um ritmo lento. ‘Eclipse’ é muito mais frenético, o que David gosta. Além disso, eu acho que o tom é muito mais vigoroso. As cenas de luta neste filme são muito mais agressivas e ferozes. Mesmo quando as pessoas estão falando umas com as outras, tudo parece muito mais imediato. Eu acho que as pessoas ficarão chocadas com o ritmo muito mais acelerado.”
Kristen Stewart também gostou da chacoalhada. “Estranhamente, eu achei que este foi o filme mais fácil dos três. Não foi difícil voltar. Especialmente depois de ‘Lua Nova’, que foi uma experiência tão cerebral por causa de tudo o que Bella teve de passar. Bella é muito mais ativa neste filme – ela tem muito mais o que fazer. Ela é obrigada a lidar com coisas que não têm necessariamente implicações emocionais para ela. Eu estive nesta situação assustadora de vida ou morte um milhão de vezes, eu acho que posso lidar um pouco melhor com isso dessa vez.,” ri Stewart.

Taylor Lautner não esconde que esta é a sua história favorita da saga. “’Eclipse’ é meu livro favorito da série e o público vai amar o filme porque ainda tem o romance, mais forte do que nunca, como seu elemento principal – temos Bella, Edward e Jacob”, ele comenta. “Mas também estamos em guerra, então o nível de ação é máximo. David Slade trouxe um interessante tom mais obscuro ao filme. Este pode ser meu favorito… Por enquanto.”
Godfrey acredita que os fãs irão apreciar o que a equipe de filmagem fez por “A Saga Crepúsculo: Eclipse”. “É o ponto culminante de tudo aquilo pelo qual estivemos esperando. Eu sinto como se tudo fosse um lento processo até a explosão de todos estes elementos externos colidindo em Forks, Washington – tudo pela decisão de Bella de se tornar uma vampira”.O livro "Amanhecer" será dividido em duas partes o proximo filme "Amanhecer" começa a ser gravado no mês de novembro dando continuidade a saga,os fãs aguardam anciosos a estreia  da primeira parte do filme.
O presidente da RioFilme, Sérgio Sá Leitão, revelou que esteve com o diretor Bill Condon, de “A Saga Crepúsculo: Amanhecer”, no Rio de Janeiro. A revelação aconteceu no Twitter. Perguntado se o diretor aproveitou o Festival do Rio para conhecer possíveis locações para filmar cenas da franquia dos vampiros no estado, Sá Leitão respondeu:
“Já veio. E já foi. Estive com ele na terça. Está muito a fim de filmar aqui.”, tuitou.
Na trama, os personagens Edward e Bella, vividos pelos atores Kristen Stewart e Robert Pattinson, passam sua lua de mel numa ilha localizada no Rio de Janeiro.
Para o presidente da RioFilme, a negociação deve se realizar assim que se resolverem alguns detalhes. Em entrevista ao portal Terra, ele explicou:
“Primeiro, precisamos saber qual vai ser o gasto total de um filme na cidade do Rio de Janeiro. Porque aí vou avaliar quanto eu trago pra cidade pra cada real que investirmos naquele título. Tem que ser uma equação que vale a pena. Segundo, pergunto quantos empregos aquilo vai gerar. E, terceiro, precisamos ter uma base do roteiro, porque não vamos investir, por exemplo, em um filme como ‘Turistas’”, disse.
“Turistas”, filme lançado em 2006 com direção de John Stockwell, mostrava um grupo de americanos que vem ao Brasil e acabam assaltados, drogados e vítimas de uma quadrilha de tráfico de órgãos.
Sá Leitão ainda revelou que, caso uma acordo seja assinado (o que, cá entre nós, é o que vai acabar acontecendo), as filmagens devem acontecer em Angra dos Reis ou Paraty, que possuem praias lindas e estão entre os destinos turísticos mais procurados do país.
No último capítulo da Saga Crepúsculo, que será adaptado para o cinema em duas partes, a jovem Bella Swan (Kristen Stewart) finalmente se casa com o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson), mas ainda humana engravida e dá a luz a uma menina que é meio humana e meio vampira . Isso, porém, causa a ira dos Volturi que consideram o nascimento da menina um desrespeito a lei partem para Forks no intuito de destruir os Cullen.
Bill Condon (Dreamgirls) vai dirigir as duas partes de Amanhecer. A Parte I chega aos cinemas americanos no dia 18 de novembro de 2011 e a Parte II no dia 16 de novembro de 2012.
No Brasil, a estreia de A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1 acontecerá no dia 11 de novembro de 2011.
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